Apesar do fim do período ter terminado há pouco mais de 2 meses, o cenário político de Rio Real continua mais quente do que nunca com os últimos acontecimentos.
O acontecimento mais recente foi de uma possível ruptura do Vereador eleito Tulezinho do Maracujá, que foi o mais votado do seu agrupamento político com 1.626 votos, após ele ter anunciado que será Candidato a Presidente da Câmara de Vereadores em 2025, com aliança com Vereadores da Base do Prefeito Carroça.
Segundo informações dos Bastidores, Tulezinho do Maracujá já vinha pretendendo ser candidato desde a campanha política, mas como grupo do Prefeito Eleito Jan da Laranja fez a minoria na Câmara com apenas 4 candidatos eleitos, a única alternativa foi articular para condicionar a Presidência da Câmara ao Vereador Manoel França , que é base Agrupamento Político de Carroça. Ainda conforme as informações, Tulezinho não teria ficado contente com tal situação e viu a necessidade de lançar sua chapa em articulação política com os Vereadores Kekeu do Sindicato, Bráulio Patrício, Alexandre Arroz, Maria do Socorro, Dudu de Edina e Cheiro Braz, formando a maioria.
A mesa diretora seria composta por Tulezinho do Maracujá com Presidente, Alexandre Arroz como Vice-presidente e Bráulio, Kekeu e Dudu como 1º, 2º e 3º Secretário.
Após Tulezinho ter tomado seu posicionamento político, uma boa parte do seu eleitorado não se agradou e vem hostilizando o Vereador eleito em grupos de Whatsapp e nos quatro cantos da cidade, sendo chamado por alguns de "Traidor" e de "Judas".
Entramos em contato com o especialista político Vanderlei Soares e ele avalia esse cenário como um fato inédito, haja vista, um Vereador Eleito antes de assumir o mandato seguir contrário ao seu agrupamento político que venceu as eleições, e que o posicionamento foi muito precipito e poderá gerar consequências lá no futuro.
Em suas redes sociais, Tulezinho do Maracujá afirma que não está rompendo com o seu agrupamento, mas que apenas está se articulando politicamente para conseguir votos do outro lado para almejar a presidência. No entanto, alguns membros de sua cúpula afirmam que não existe mais clima para continuar no grupo do 43 e que só não anunciou o rompimento pra não comprometer mais ainda sua carreira política.